História
UM BREVE HISTÓRICO
A Participação da Bahia no Programa Nacional Olimpíadas de Química ocorreu a partir de 1995, por iniciativa de professores abnegados como Merílio Veiga - de saudosa memória, Silze Borges, Djalma Nunes, Magda Beretta , Márcia Veloso, Angela Costa, Sonilda Teixeira, dentre outros que construíram o alicerce do Programa Olimpíada Baiana de Química.
Em alguns anos, a Bahia não participou do Projeto Nacional, até que a partir de 2002, a professora Sonilda Teixeira assumiu a coordenação local e com outros colaboradores.
Essas ações anteriores ficavam restritas à participação dos alunos nas etapas Norte/Nordeste e na Olimpíada Nacional.
Não havia uma competição local, tampouco um regulamento e projeto de trabalho voltados para um evento que abrangesse não apenas a Cidade de Salvador, mas o maior número possível de cidades do Estado da Bahia.
0 projeto da Olimpíada Baiana de Química e seu regulamento foram construídos dentro da concepção do Programa Nacional Olimpíadas de Química, a partir da experiência de outras regionais que já realizavam este tipo de evento, e após uma reunião ocorrida da sede do Conselho Regional de Química VII Região (CRQ VII), entre a comissão organizadora e professores que representavam as escolas convidadas para o encontro.
Uma vez concluído o projeto, buscamos outras parcerias além do Instituto de Química da UFBA e do CRQ VII: o Colégio Apoio, a FAPEX / UFBA e as Editoras Saraiva e Atual e da BRASILGÁS como patrocinadora do evento, prontamente se dispuseram a participar da OBAQ 2006.
Na primeira edição, ocorreram mais de 560 inscrições, destas, 510 foram aceitas, envolvendo alunos de mais de 37 escolas de da Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana e da cidade de Seabra.
Inicialmente, muitos candidatos desistiram de participar da OBAQ ao serem informados, de que os exames não seriam aplicados em outras cidades além de Salvador, mas pelo significativo número de inscritos, pelo entusiasmo e disposição de alunos e professores da Cidade de Feira de Santana, de participarem do projeto, a coordenação da decidiu eleger, também, Feira de Santana como sede dos exames da OBAQ 2006, após o encerramento das inscrições.
Em Salvador, os testes foram aplicados na Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA e em Feira de Santana fomos acolhidos no Centro integrado Assis Chateaubriand, cujos trabalhos da OBAQ foram coordenados pela professora Agnudes Santana.
Concluídas as fases de classificação e de premiação dos medalhistas da OBAQ 2006, almejamos, dentre outros objetivos, que o projeto seja consolidado e ampliando para o maior número possível de cidades do Estado da Bahia. Para que isto ocorra, necessitamos manter os nossos atuais parceiros e buscar novas parcerias.
Como foi comprovado em outros estados, esperamos que a OBAQ contribua para uma melhor qualificação dos alunos do ensino médio de um modo geral e, como conseqüência, repercuta na formação de profissionais que venham a atuar nesse segmento do conhecimento.
E com o tempo, os alunos da Bahia tenham participações importantes nas olimpíadas brasileira e internacionais de química.
Acreditamos que não poderíamos deixar de usar esta ferramenta, que se tem demonstrado tão eficaz ao estímulo do ensino, do estudo e da pesquisa da química e na identificação de talentos. Além disto, acreditamos ser uma excelente oportunidade de uma maior integração entre professores e alunos e de podermos trocar experiências com docentes que atuam no segundo grau e de pessoas de outros setores da sociedade.
Esta experiência, certamente, também trará resultados que deverão ser usados nas futuras discussões sobre os currículos dos cursos de química oferecidos pela Universidade Federal da Bahia, incluindo-se o curso de Licenciatura Especial para professores da rede pública estadual, oferecido pelo Instituto de Química, através do convênio UFBA e o Governo do Estado da Bahia.
Atualmente, a OBAQ é uma atividade permanente de Extensão do Instituto de Química, aprovada em sessão da Congregação de 17 de agosto de 2006.