Brasileiros ganham medalhas na 40ª I.C.O.
Enquanto atletas brasileiros se preparam para a olimpíada em Peqim, quatro estudantes do ensino médio que representaram o Brasil na 40th International Chemistry Olympiad, realizada na Hungria retornam com medalhas em suas bagagens.
Apoiada pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) a competição reuniu estudantes do ensino médio de 71 países. O Brasil foi representado por uma equipe de quatro estudantes, todos do Ceará, e pelos professores José Arimatéia Lopes (UFPI) e Nágila Silva Ricardo (UFC).
A medalha de prata foi conquistada pela estudante Thaís Macedo Bezerra Terceiro Jorge, enquanto os estudantes Bruno Matos Paz, Victor Tsuneichi Chida Paiva e Walter Collyer Braga ganharam medalhas de bronze.
A olimpíada foi realizada entre os dias 12 e 21 de julho de 2008, na cidade de Budapeste, com jovens de idades entre 15 e 18 anos. Além do exame teórico, os estudantes foram avaliados em laboratórios com a realização de três problemas de investigação química.
O desempenho da equipe dete ano foi melhor do que o conseguido na IChO do ano anterior, que aconteceu em Moscou, em 2007 a equipe brasileira conquistou três medalhas, enquanto neste ano todos foram premiados.
SELEÇÃO DA EQUIPE
Para garantir uma vaga na equipe os quatro estudantes percorreram longo caminho na Olimpíada Brasileira de Química, participaram de seletivas realizadas em seis fases, as três primeiras iniciadas em 2007 e as fases finais no primeiro semestre deste ano, uma delas avaliou conhecimentos de técnicas de laboratório. Os quinze estudantes mais bem colocados nessa série de avaliações se deslocaram para Teresina e, durante 15 dias, participaram de cursos e discussão com professores do Curso de Mestrado em Quimica da UFPI. Após essa etapa foram escolhidos os quatro representantes brasileiros na 40th IchO, na Hungria. No próximo ano a olimpíada internacional acontecerá na Inglaterra.
O Programa Nacional Olimpíadas de Química é uma atividade realizada pela Associação Brasileira de Química em parceria com a FUNCAP e apoio do CNPq e da CAPES.
Texto: Sérgio Melo